sexta-feira, 2 de novembro de 2012

As hortas para a sustentabilidade de zonas urbanas

No seguimento daquilo que acreditamos para a sustentabilidade das zonas urbanas, surge um video que desafia as pessoas para a criação da sua horta, de forma a garantir a sua soberania alimentar.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ezuz_-eZTMI

"Aparentemente iremos precisar de cultivar mais alimentos nos próximos 50 anos do que cultivámos desde os ultimos 10.000 anos. Este video de 20 min surge no âmbito do TEDx e é apresentado por Roger Doiron (director fundador da associação Kitchen Gardeners International).

Este video ajuda-nos a perceber:
- Como é que o cultivo local da nossa comida pode restabelecer a soberania alimentar, combater a inflacção no preço dos alimentos, a obesidade e a fome crescente em todo o mundo.
- Como teremos que trabalhar para cultivar mais alimentos com menos água, dinheiro, energia e diversidade genética.
- A importância e influência de uma rede internacional de hortas como uma estratégia para a sustentabilidade

Para quem duvida da importância das hortas urbanas este video, para além de divertido e fácil de entender, pode ser inspirador." (texto traduzido e modificado de..)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Receita para o Inverno - Tomilho




Está a chegar o Inverno e, como todos os anos, há sempre quem apanhe uma constipação ou até uma gripe. E que tal este ano experimentarmos o tomilho para nos ajudar nessas fases? Pois é, esta erva aromática é um antibiótico natural que pode ser usado em forma de infusão. Uma receita bem simples é feita com:

  •  Água a ferver

  •  2 colheres de sopa de tomilho seco

  • Mel

E depois é só:

- Deitar água a ferver sobre o tomilho
- Tapar e deixar em infusão alguns minutos
- Juntar o mel 

(adaptado de “Receitas para 1001 Remédios Naturais”)

No entanto, como em tudo são precisos cuidados.Um deles é evitar usar esta erva em simultâneo com medicamentos. Para mais informações (plantio, receitas caseiras, contraindicações,etc) vejam também este artigo que julgo estar muito completo =)

Se passarem pela horta sintam-se à vontade para levar tomilho! =D

segunda-feira, 16 de julho de 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Couves na RTP2


No âmbito do ciclo de reportagens "5 dias 5 causas" da RTP, houve uma pequena reportagem na horta:

http://www.youtube.com/watch?v=6GeVbt9P6MQ&feature=relmfu (Parte 1 17:20")

http://www.youtube.com/watch?v=SsHlc5O3oP0&feature=relmfu (Parte 2)


domingo, 13 de maio de 2012

Espiral de cheiros, camas elevadas, mulching e outras experiências na horta do CouvesParaTodos

Desde o inicio, a horta tem recebido pessoas com ideias novas, com o objectivo de aprender e experimentar formas de rentabilizar este pequeno espaço.

Para testar os fundamentos teóricos, pusemos recentemente em prática algumas estruturas de permacultura como a espiral de cheiros, camas elevadas e outras experiências como a aplicação de mulch, produção de composto em 28 dias e plantar em cartão.

O mulch consiste numa camada de matéria orgânica, utilizada para cobrir o solo. Retém a humidade, fornece nutrientes, evita a exposição directa do solo ao sol e à erosão.  Na horta, o mulch foi apanhado nas matas próximas da horta e utilizámos em todos as novas estruturas.

A espiral de cheiros permite uma optimização do espaço, onde a diversidade de ervas aromáticas e a respectiva configuração foi feita recorrendo a vários sites de permacultura e tabelas de compatibilidade (para evitar competições e potenciar respectivo crescimento com as plantas companheiras).


As camas elevadas permitem o desenvolvimento das raízes a maiores profundidades. No caso da cama elevada 1, o plástico permite a retenção da água, de modo a evitar o desperdício deste recurso. A cama elevada 2 permite a decomposição lenta da matéria orgânica, onde as raízes vão captando os nutrientes. Na Horta, o aspecto é semelhante.

 As plantações em cartão promovem a retenção da humidade do solo e a respectiva decomposição.
O composto em 28 dias é uma forma rápida de obtermos adubo natural para a horta...consiste em juntar matéria orgânica numa pilha, ir mexendo e regando durante esses dias. Na nossa experiência utilizámos mulch, ervas daninhas e cascas de fruta, legumes, etc.

Como as estruturas são recentes, ainda não foi possível verificar o seu bom funcionamento...agora é uma questão de tempo.

COUVES PARA TODOS  :-)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dia 15 de Abril - Mutirão na Horta dos Anjos!


A Campanha pelas Sementes Livres vai assinalar no próximo Domingo, 15 de Abril, o Dia Global da Luta Agrária, em memória do massacre decorrido em 17 de Abril de 1996, em que foram mortos 19 camponeses brasileiros que lutavam por terra e justiça.

Todos os anos nesta data, camponeses espalhados por todo o mundo chamam a atenção para a defesa da agricultura tradicional e dos direitos dos agricultores.

E porque o direito à alimentação é também o direito à produção de alimentos e ao acesso aos recursos comuns, tais como terra, água e sementes, vamos demonstrar a resistência popular ao land grabbing e reforçar a luta contra o controlo corporativo da terra, das sementes, da água e de todos os recursos naturais.

A Campanha pelas Sementes Livres vai estar presente nos Anjos durante a tarde de Domingo (dia 15), para pôr as mãos na massa e na terra, e partilhar histórias, experiências, sementes e comida com todos os que quiserem juntar-se.

Dia 15 de Abril: Mutirão na Horta dos Anjos!

14h00 - 18h00 Mãos na terra - Mutirão na horta (local: Horta dos Anjos, Rua das Barracas) Traz as tuas ferramentas (enxada), se tiveres!

14h00 Mãos na massa - Sessão de preparação de pão de sementes campesino (local: Regueirão dos Anjos, 69)

15h30 Visita à Horta dos Anjos, início da troca de sementes e participação no mutirão (local: Horta dos Anjos)

18.00 h Conversas sobre Lutas Agrárias (com a presença de Bruno Fernandes, representante do Movimento Sem Terra; local: Regueirão dos Anjos, 69)

19.30h Lanche com pão campesino acabadinho de cozer e comida partilhada

domingo, 22 de janeiro de 2012

Resposta à "Proposta de Regulamento das Hortas Comunitárias em Sintra"

Proposta de alteração ao regulamento das Hortas Urbanas do Conselho de Sintra - Discussão pública

É do entender dos eleitores do Conselho de Sintra abaixo assinados, que o regulamento proposto deverá contemplar uma maior generalidade e dar resposta a situações que não parecem abrangidas no actual documento, nomeadamente:

  1. O nome do regulamento apresenta-se como enviesado e não reflecte o seu conteúdo. “Projecto de Regulamento das Hortas Comunitárias de Sintra“ pressupõe uma actividade comunitária, que não deverá ser imposta mas sim fomentada, sob pena de não funcionar por defeito. O próprio documento descarta a possibilidade de um trabalho nas hortas comunitário, visto que impõe limites e regula quem pode trabalhar no talhão atribuído a um terceiro, sendo que o conceito de horta comunitária não compreende talhões individuais, mas sim espaços explorados de forma comunitária, não apenas um conjunto de talhões servidos por algumas estruturas colectivas (como uma casa para arrumar material, etc.). Hortas Urbanas do Concelho de Sintra e não hortas comunitárias será o termo correcto e não sujeito a incoerências futuras, por ser de carácter geral. Citando o documento "Regras de acesso e utilização das Hortas Urbanas" do Parque hortícola dos jardins de Campolide, por Horta Urbana “entenda-se Talhão de cultivo, em meio urbano, sujeito a técnicas de produção não mecanizadas e destinado à produção agrícola, ao recreio, ao lazer e / ou à aprendizagem das práticas inerentes à agricultura biológica”;
  2. No seguimento do ponto 1, propõe-se uma alteração ao Artigo 4º - Definições. A ser acrescentado a definição de horta urbana, em toda a sua generalidade, à semelhança do citado em 1;
  3. Sugere-se a alteração do ponto a) do Artigo 4º - Definições, de “Horticultor comunitário” a “Horticultor”, de modo a que o texto que se segue não se apresente em desfasamento total com o seu cabeçalho. Um horticultor comunitário, na definição apresentada em 1, não é uma “Pessoa que utiliza a parcela de terreno para a criação de uma horta, a título individual,...”, mas sim um elemento de um conjunto de pessoas que explora um talhão, todas em igualdade de circunstâncias;
  4. No seguimento do ponto anterior propõe-se que seja permitida uma candidatura conjunta a uma horta, feita por um conjunto de pessoas e não apenas um horticultor, que ficaria responsável por outros na implementação prática. Esta definição é geral, alberga agregados familiares e outros tipos de grupos, sendo que a inscrição deverá ser feita apenas como uma extensão do proposto nos artigos 7º e 8º da actual proposta de regulamento.
  5. No Artigo 8º - Selecção dos Horticultores Comunitários, acreditamos que deverá ser tido em consideração a actual exploração de uma horta urbana na área. Como modo de implementação, propõe-se a consideração de uma carta de recomendação ou equivalente por parte da Junta de Freguesia correspondente a expor a situação, assim como casos de situações financeiras e / ou alimentares deficitárias de difícil fiscalização previstas em a) do ponto 1 do artigo;
  6. No mesmo artigo (8º) a existência ou não de elementos do agregado familiar com hortas activas deve ser considerado como critério de avaliação da candidatura na atribuição de talhões, devendo ser incentivada a sua partilha quando a proximidade o permitir;
  7. No Artigo 9º - Direitos dos Horticultores Comunitários. Acreditamos que existem direitos em falta na lista, nomeadamente no que diz respeito à questão da água e da sua gestão. Em todo o documento não existe nenhuma referência à componente mais importante da existência de uma horta, e deverá ser um direito fundamental que o seu acesso, gestão e afins sejam garantidos. Outro direito que deverá ser contemplado, respeita à especificação dos equipamentos colectivos disponibilizados. Deverá haver uma estrutura de compostagem comum, de modo a potenciar a sua eficiência e consequente prática;
  8. Deverá ser assumido como um dever da CMS a manutenção de um site que deverá servir como modo de comunicação primário, assim como repositório de actividades e outros elementos relacionados, à semelhança do que se verifica no projecto “Hortas de Cascais” da Câmara Municipal de Cascais (http://www.hortasdecascais.org);
  9. No ponto f) do artigo 10º - Deveres dos Horticultores Comunitários, consideramos que as formações devem ser obrigatórias mas não mandatórias, isto é, deve haver alguma flexibilidade no agendamento e marcação e estruturação das formações, de forma a abranger toda a variedade de hortelões e suas possibilidades de gestão de tempo;
  10. De acordo com o princípio de hortas comunitárias definido anteriormente, deve ser eliminado o ponto t) do artigo 10º, sendo que mesmo no contexto de hortas urbanas em outros concelhos, sem pretensões de comunitário, este ponto está ausente;
  11. Como sugestão de enquadramento, com enfoque mais na implementação, propõe-se que a dimensão do talhão deve reflectir a dimensão do grupo de pessoas que se candidata à exploração de uma horta. Reforça-se a ideia de que este grupo poderá constituir uma família ou outro;
  12. Acreditamos que este projecto e consequentemente este regulamento deverá apoiar prioritariamente as hortas já existentes, quer numa perspectiva de reabilitação ou integração, que nasceram de forma espontânea de acordo com as necessidades e interesses dos munícipes, sendo as restantes distribuídas pelo concelho numa lógica de “pequenos, mas muitos espaços”, de modo a integrá-los verdadeiramente na cidade, em detrimento de um ou mais núcleos maiores ou mais povoados, de forma a chegar a todos os munícipes em todas as zonas do concelho, em linha com os requisitos de admissão de hortelões;
  13. O regulamento deverá ser flexível aos espaços propostos pelos munícipes, tornando-o num projecto dinâmico e adaptado continuamente às necessidades dos mesmos;
  14. Como recomendações para a selecção de espaços hortícolas, deveriam estar consagradas a nível de regulamento: i) Ter em máxima consideração por projectos pré-existentes no concelho, à semelhança do que se verifica com o projecto das hortas do Conselho de Cascais; ii) Ter em conta a proximidade de zonas a necessitar de intervenção, reabilitação e reintegração social; iii) Dar prioridade a terrenos com condições naturais propícias à prática agrícola (proximidade a riachos, furos ou fontes), como modo de diminuir os custos e potenciar uma prática mais sustentável.



Façam deste texto o vosso, alterem o que quiserem, assinem (nome e BI ou CC) e enviem à Câmara Municipal de Sintra até ao dia 26 de Janeiro, que é quando termina o prazo para discussão pública .

De acordo com o Aviso n.º 24772/2011 do Diário da República, 2.ª série — N.º 247 — 27 de Dezembro de 2011, "os eventuais contributos podem ser endereçados ou entregues no Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controlo de Processos, Lgº Dr. Virgílio Horta, 2710 Sintra, através do fax 219238551 ou através do e-mail municipe@cm-sintra.pt".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O COUVES no próximo jantar popular organizado pelo GAIA


O grupo da Horta Comunitária do Monte Abraão, vai estar representado na próxima quinta-feira (dia 12 de Janeiro) no Jantar Popular do GAIA, para uma conversa digestiva sobre as hortas em Sintra:



Jantar Popular - 12 de Janeiro - Quinta dos Sete Nomes - A Teia das Hortas em Sintra

A horta comunitária do Monte Abrão, em Queluz (concelho de Sintra) sofreu há uns tempos uma ordem de despejo. O confronto de interesses parece ser muitas vezes o mesmo: a partilha, o cultivo de comida, a ligação à terra e à comunidade versus, a construção em betão, o individualismo, a ganância pelo lucro e pelo esgotamento dos recursos em prol de um desenvolvimento que não dá comida, habitação, …. para tods.

Numa altura em que a Câmara Municipal de Sintra discute o plano de hortas comunitárias do conselho, o próximo jantar popular, pretende discutir sobre a importância das hortas comunitárias e o seu crescimento e fortelecimento da comunidade através da criação da rede de hortas comunitárias.

Como o RDA69 estará em obras esta semana, Jantar Popular dia 12 de Janeiro será na Quinta dos 7 nomes em Sintra.

Para saber como chegar à quinta dos 7 nomes:

http://www.quinta7nomes.com/contactos.html

O Jantar é servido às 20h. A conversa começa às 21h30. A partir das 16h vamos estar a cozinhar, todas as mãos são bem-vindas!

O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza todas as Quintas-feiras;

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. A contribuição sugerida são 3€.

GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
http://gaia.org.pt